Metáfora transmutadora

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10/19/20242 min leer

a man riding a skateboard down the side of a ramp
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A Jornada do Pequeno Ediel: Aventura e Crescimento

Era uma manhã dourada, onde o sol pintava o céu com pinceladas de esperança. Ediel, um menino de sete anos com olhos brilhantes e coração aventureiro, olhava para o horizonte com um desejo ardente de explorar o mundo além do quintal de sua casa. Seus pais, feirantes dedicados, se preparavam para mais um domingo de trabalho na feira, e Ediel sentia que aquele dia guardava algo especial.

Com uma coragem que só os jovens possuem, Ediel se aproximou dos pais, a voz carregada de determinação e inocência. "Mamãe, papai, posso vender laranjinhas na feira hoje? Quero sentir a liberdade de aventuras pela cidade."

Seus pais, surpresos com o pedido, viram nos olhos do filho um brilho que não podiam negar. Concordaram, com a condição de que ele fosse cuidadoso e voltasse sempre para perto deles. E assim, com um sorriso que iluminava o rosto, Ediel partiu para a feira com uma cesta de laranjinhas, pronto para conquistar o mundo.

A feira era um mar de cores e sons, um lugar onde histórias se entrelaçavam e sonhos se encontravam. Ediel, com sua cesta cheia de laranjinhas, chamava a atenção dos passantes com um entusiasmo contagiante. As laranjinhas, brilhando como pequenos sóis, eram vendidas uma a uma, e cada venda era uma pequena vitória para o jovem aventureiro.

Mas o espírito curioso de Ediel não se contentava apenas com a feira. Seus olhos foram atraídos por uma obra em construção nas proximidades, o estádio Castelão. A estrutura imponente parecia sussurrar promessas de aventuras e segredos escondidos. Com o coração acelerado, Ediel decidiu explorar.

Caminhou entre as vigas e pilares, sentindo-se um explorador em um território desconhecido. Mas a aventura, que até então era doce e emocionante, tomou um rumo inesperado. Um deslize, uma queda, e Ediel se viu machucado, com um corte na cabeça que exigia atenção imediata.

O barulho da construção parou, e trabalhadores correram para ajudar o pequeno intrépido. Foi levado rapidamente para a enfermaria, onde mãos cuidadosas cuidaram de seus ferimentos. A dor era real, mas Ediel, com a coragem que sempre o acompanhava, suportou bravamente enquanto recebia os pontos necessários.

Quando finalmente foi liberado, o pequeno herói voltou para casa, onde sua mãe o esperava com o coração apertado de preocupação. Ao vê-lo, correu para abraçá-lo, as lágrimas de alívio misturando-se com palavras de amor e reprimenda. "Meu querido Ediel, você nos deu um grande susto. Mas estou tão feliz que você está bem."

Ediel, apesar do incidente, sentiu-se mais forte e sábio. A aventura, embora perigosa, lhe ensinara sobre os limites e a importância do cuidado. E enquanto sua mãe cuidava dele com carinho, ele prometeu a si mesmo que continuaria a explorar o mundo, mas sempre com responsabilidade e respeito.

E assim, naquela noite, sob as estrelas que brilhavam como promessas de novas aventuras, Ediel adormeceu com um sorriso no rosto, sabendo que cada experiência, boa ou ruim, era um passo em sua jornada de crescimento e descoberta.